IMPRENSA OFICIAL - LOUVEIRA

Publicado em 22 de novembro de 2024 | Edição nº 2298A | Ano VI

Entidade: Secretaria de Administração | Seção: Atos Oficiais | Subseção: Leis


LEI Nº 2.969, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2024.

Denomina as vias públicas existentes no Loteamento Jardim Helena – Ruas 01 a 12, localizado na Estrada Hugo Picchi, bairro Santo Antônio, no município de Louveira.

ESTANISLAU STECK, Prefeito do Município de Louveira, Estado de São Paulo, faz saber que a Câmara Municipal de Louveira decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam oficialmente denominadas, conforme croqui e memorial descritivo anexos, as vias públicas existentes no Loteamento Jardim Helena, localizado na Estrada Hugo Picchi, bairro Santo Antônio, nesse município, conforme abaixo descritas:

I.

Denomina Rua Irineu Chiquetto, a rua 1, do loteamento Jardim Helena.

II.

Denomina Rua Maria Clara Victorelli, a rua 2, do loteamento Jardim Helena.

III.

Denomina Rua Marisete de Lima Araújo, a rua 3, do loteamento Jardim Helena.

IV.

Denomina Rua Felicio Montagna Netto, a rua 4, do loteamento Jardim Helena.

V.

Denomina Rua Marcílio de Souza, a rua 5, do loteamento Jardim Helena.

VI.

Denomina Rua Josepha Umbelina de Jesus da Silva, a rua 6, do loteamento Jardim Helena.

VII.

Denomina Rua Rafael Messias Alves, a rua 7, do loteamento Jardim Helena.

VIII.

Denomina Rua Florinda Oliveira Ferreira da Silva, a rua 8, do loteamento Jardim Helena.

IX.

Denomina Rua Antônio Carneiro Alcântara, a rua 9, do loteamento Jardim Helena.

X.

Denomina Rua Lazara Nogueira Maia Moreira, a rua 10, do loteamento Jardim Helena.

XI.

Denomina Rua Hygino Steck, a rua 11, do loteamento Jardim Helena.

XII.

Denomina Rua José Nelson Bonetto, a rua 12, do loteamento Jardim Helena.

Art. 2º O croqui, o memorial descritivo e os dados biográficos dos homenageados, mencionados no caput do art. 1º, ficam fazendo parte integrante desta Lei.

Art. 3º Os órgãos competentes tomarão as providências necessárias ao cumprimento desta Lei, efetuando a colocação de placa toponímica da denominação disposta no art. 1º desta Lei.

Art. 4ºEsta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Louveira, 22 de novembro de 2024.

ESTANISLAU STECK

Prefeito Municipal


BIOGRAFIA DE IRINEU CHICHETTO

Irineu Chichetto nasceu em Jundiaí no dia 30 de setembro de 1950. Neto de imigrantes italianos oriundos de Rovigo, Itália, seus bisavós, quando aqui chegaram, compraram um sítio no Bairro Capivari, onde iniciou o cultivo de uva niagara.

Seus pais eram Frederico Angelo Chichetto e Amélia Fornero Chichetto. O casal teve também uma filha chamada Iria Maria Chichetto.

Irineu estudou na escola Anchieta em Jundiaí, porém, não conseguiu completar o ensino fundamental.

Oriundo de família católica apostólica romana, Irineu era coroinha e participava das missas na Igreja Santo Antônio de Pádua no bairro Santo Antônio. Sempre apoiou seu pai na roça, ajudava na confecção das caixas.

Gostava também de subir em árvores, brincar com os animais da chácara, pescar no riozinho que cortava o terreno.

Aos onze anos começou a trabalhar no Restaurante Frango Assado de lavador de copos. A partir daí, sua história profissional começou a ser escrita.

No dia 04 de dezembro de 1976 casou-se com Odete Dias Chichetto e dessa união teve dois filhos, Fred Leandro Chichetto e Maria Amélia Chichetto. Irineu foi um pai exemplar e um bom marido.

No trabalho sempre com muita dedicação e responsabilidade desenvolveu todas as funções até chegar na gerência da empresa.

Prestou serviço nesta empresa por 40 anos. Ajudou muitas pessoas, pois era muito atencioso e humano. Aos 66 anos, Irineu Chichetto foi acometido por um câncer onde veio a falecer.

Deixou muita saudade e um legado de amor, família e trabalho.


BIOGRAFIA DE MARIA CLARA VICTORELLI

Maria Clara Victorelli, nascida em agosto de 1945, em Louveira. Seus pais, a primeira filha do casal louveirense Antonio Victorelli e Laurinda Cavalli Victorelli, os quais criaram as raízes nesta cidade que sempre foi acolhedora.

Maria Clara desde a infância ajudava seus pais, tanto nos cuidados de suas irmãs, trabalhos domésticos e também nas plantações de uva e caqui e por grande período granja.

Após encontrar o amor, teve duas filhas e em breve, o grande desafio de educá-las e criá-las solo! Com o apoio dos pais, tudo o que sempre fez, foi pensando nelas. E o sucesso nessa empreitada foi grande. Sua força e coragem foi ensinada a quem conviveu ao seu lado.

Não teve a oportunidade de formar-se nos estudos, mas administrava a empresa do pai com toda dedicação e competência. Com ele ao seu lado, foram anos trabalhando para garantir o sucesso da família.

Sua adaptação e superação ficaram claras quando, ainda muito nova, driblou as dificuldades da visão. E não foi derrotada pelas lutas que a vida lhe impôs.

Sua partida em fevereiro de 2023 deixou o mundo mais triste, sem o sorriso e o exemplo de alguém que sempre via o bem em tudo, que tinha grande orgulho de nossa cidade.

De quem sempre cultivou o amor e apaziguou faíscas do mal com o mais puro carinho. Exemplo de mulher.


BIOGRAFIA DE MARISETE LIMA DE ARAUJO

Marisete de Lima Araújo, carinhosamente conhecida como Nega, nasceu em 2 de julho de 1964, em Soledade, Paraíba. Casada com Gilberto Viana de Araújo, com quem compartilhou 33 anos de união, Marisete foi mãe dedicada de Thais Araújo Chiqueleiro e Thamires Lima Gomes, e avó amorosa de Maria Alice e Elisa, filhas de Thamires.

Em 2003, mudou-se com a família para Louveira, onde se destacou pela sua generosidade e capacidade de fazer amigos, algo que não havia experimentado nos 22 anos em que viveu em São Paulo.

Marisete sempre foi uma mulher de princípios firmes, transmitindo aos seus filhos e sobrinhos valores sólidos como a importância de ajudar o próximo sem esperar nada em troca. Sua casa era sempre aberta para quem precisasse de ajuda, seja com doações de comida, roupas, ou apoio emocional. Ela também era uma fonte de força para pessoas em depressão, incentivando-as a ver a beleza da vida e a importância de continuar lutando.

Em 2009, Marisete foi diagnosticada com câncer de mama, iniciando uma longa batalha contra a doença. Com fé e o apoio de sua família, passou por dois anos de tratamento em Jundiaí e Campinas. Apesar da força com que enfrentou a doença, o câncer retornou de forma agressiva, espalhando-se para o pulmão, fígado, ossos e, mais tarde, para o cérebro. Mesmo diante da deterioração de sua saúde, ela manteve seu espírito de luta, e teve a alegria de conhecer sua primeira neta, Maria Alice, antes de falecer em 20 de maio de 2017.

Marisete deixou um legado de amor, fé, e generosidade. Sua vida foi marcada pela dedicação aos outros e pelo desejo de ensinar a importância de compartilhar e ajudar. Mesmo em seus últimos momentos, sua presença foi um farol de esperança para todos ao seu redor.


BIOGRAFIA DE FELICIO MONTAGNA NETTO

Felicio Montagna Netto nasceu em 12 de agosto de 1936, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo. Filho de descendentes de italianos e espanhóis, Caetano Montagna e Maria Melo Montagna, Felicio cresceu com uma forte ética de trabalho e amor pela família. Desde jovem, trabalhou na roça em Araraquara, e em 1954, mudou-se com seus pais para Jundiaí, onde começou a trabalhar na Companhia Ferroviária Paulista.

Felicio era um corinthiano fanático e apaixonado por pescaria, atividades que marcaram sua vida e personalidade. Em Jundiaí, teve seu primeiro casamento, do qual nasceram três filhos: Sonia, Roberto e Rosana. Embora o relacionamento não tenha durado, ele sempre manteve fortes laços familiares.

Em 1973, conheceu Maria Aparecida Agulhari Montagna, com quem construiu uma nova família e teve dois filhos: Felicia Aparecida Montagna e Caetano Montagna Neto. Em 1984, Felicio e sua família se mudaram para Louveira, onde ele encontrou seu verdadeiro lar. Estabeleceram-se na Rua Benedito Franco, no Bairro Santo Antônio, onde viveu até o fim de sua vida.

Em Louveira, Felicio trabalhou no Restaurante Lago Azul e como feirante pela antiga Cobal. Além de suas atividades profissionais, ele foi um membro ativo do grupo da melhor idade, participando com entusiasmo e alegria das atividades da comunidade. Ele amava Louveira profundamente, defendendo a cidade com orgulho.

Felicio faleceu em 6 de setembro de 2015, em sua casa, cercado pelo carinho da cidade e das pessoas que tanto amava. Sua vida foi marcada por dedicação à família, trabalho e amor por Louveira, onde deixou um legado de respeito e saudade.


BIOGRAFIA DE MARCILIO DE SOUZA

Marcílio de Souza nasceu em 6 de janeiro de 1949, na cidade de Palmital, São Paulo. Ainda jovem, mudou-se para o Paraná, onde viveu por um período, mas em busca de novas oportunidades, decidiu se mudar para Louveira em 1991. Junto com sua esposa, Glória Subtil, e seus filhos, Antônio Valmir e Simone, Marcílio iniciou uma nova fase de sua vida na cidade.

Com muito esforço e trabalho árduo, a família conquistou uma moradia em Louveira, onde criaram raízes e passaram a construir sua história. Seus filhos casaram e com o tempo, vieram os netos, que foram a grande alegria de Marcílio: Bruno, Gustavo, Giovana, Otávio, Davi, Rafael e João Pedro.

Ao longo dos anos, Marcílio trabalhou em diversas áreas, mas foi na jardinagem que encontrou sua verdadeira vocação e se profissionalizou. Dedicado e competente, trabalhou nessa área até se aposentar aos 65 anos. Após a aposentadoria, ele passou a dedicar mais tempo àquilo que mais amava: sua família.

Marcílio era um homem de coração generoso, sempre amoroso e presente na vida de sua esposa, filhos e netos. De caráter íntegro e com uma personalidade alegre, ele transmitia felicidade e boas energias a todos ao seu redor. Seus últimos anos foram marcados por momentos de convivência com aqueles que amava, deixando uma lembrança eterna em cada um que teve o privilégio de compartilhar sua vida.

Marcílio de Sousa partiu deixando saudades eternas, sendo lembrado como um homem de grande caráter, amor à família e um exemplo de vida para todos que o conheceram.


BIOGRAFIA DE JOSEPHA UMBELINA DE JESUS DA SILVA

Josepha Umbelina de Jesus da Silva nasceu em Brazópolis, Minas Gerais, filha de Antonio Theodoro Machado e Rosaria Umbelina de Jesus. Ao longo de sua vida, construiu uma trajetória marcada pela dedicação à família e pelas fortes raízes com seus entes queridos.

Casada com João Pedro da Silva, com quem viveu em Brazópolis, MG, Josepha teve uma família numerosa. Juntos, criaram e educaram seus filhos: José, Expedito, Maria, Valdete, Celso, Sônia e Antonia. Ao longo de seus 94 anos de vida, foi testemunha de muitas transformações e mudanças, sempre permanecendo como a base e o alicerce de sua família.

Nos últimos anos, Josepha viveu em Louveira, São Paulo, residindo na Rua João Caldana, no Jardim Nova América. Em 9 de agosto de 2015, às 13h30, ela faleceu no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, em Jundiaí, São Paulo, devido a insuficiência respiratória aguda, sépsis de foco abdominal e abdome agudo perfurativo.

Após sua partida, foi sepultada no Cemitério da Saudade, em Americana, SP, deixando uma grande família que sempre a lembrará com carinho. Josepha foi uma mulher amorosa e forte, sendo lembrada por todos que tiveram o privilégio de conhecê-la e compartilhar sua vida.


BIOGRAFIA DE RAFAEL MESSIAS ALVES

Rafael Messias Alves nasceu em Maceió, no dia 6 de julho de 1997, filho de Josimar Faustino Alves e Rosângela Messias. Ele se mudou para Louveira aos 3 anos de idade, junto com seus pais.

Desde criança, Rafael demonstrava sua integridade e cresceu na Igreja Católica, sendo obediente e muito temente a Deus. Sua sabedoria era notável, e em suas conversas percebia-se que ele era uma pessoa especial, de muita oração. Ele rezava o rosário diariamente e era profundamente apaixonado por Jesus Cristo, além de ser muito devoto da Virgem Maria.

Tornou-se um jovem exemplar, com sua vida focada em sua família, escola, trabalho e igreja. Ele dedicou-se a evangelizar seus familiares e amigos, sempre buscando aproximá-los de Deus. Rafael era o responsável pelo grupo de jovens da igreja e trouxe muitos jovens para Cristo com sua fé e dedicação.

Aos 21 anos, Rafael estava noivo e recém-formado em Logística. Tinha acabado de começar a trabalhar na empresa AGV, atuando em sua área de formação. No dia 15 de dezembro de 2018, foi convidado para a confraternização de sua empresa. Embora não gostasse de festas, não bebesse e não fumasse, ele aceitou uma carona de colegas para não ser visto de forma negativa. Infelizmente, na volta dessa confraternização, Rafael sofreu um grave acidente e faleceu no local.

Sua morte abalou profundamente sua família e amigos, que lutam até hoje para entender os desígnios de Deus. No entanto, encontram consolo na certeza de que Rafael agora descansa nos braços de Jesus Cristo e da Virgem Maria, sobre quem ele frequentemente dizia à sua mãe: "Não vejo a hora de contemplar o rosto da Virgem Maria no Céu."

Atualmente, o que mantém seus pais de pé é a Palavra do livro da Sabedoria, capítulo 3, que diz: "Sua vida era agradável a Deus, por isso foi arrebatado do meio dos perversos, para não se corromper."


BIOGRAFIA DE FLORINDA OLIVEIRA FERREIRA DA SILVA

Florinda Oliveira Ferreira da Silva, uma nordestina admirável que permanece viva em nossos corações!

Florinda, uma mulher nordestina cheia de sonhos, deixou sua terra natal há 30 anos em busca de melhores condições de vida. Chegou a São Paulo numa manhã fria de outono, com pouco mais que uma mala e a determinação de transformar sua realidade. Enfrentou enormes desafios, desde a saudade da família até as dificuldades de adaptação ao novo ambiente.

A quarta filha de dez irmãos, Florinda nasceu e cresceu em Candiba, BA, filha do Sr. Deca e da Dona Celina. Desde cedo, aprendeu a contribuir para a sobrevivência no árido sertão baiano. Além de ajudar nas colheitas de feijão, colaborava nas vendas do pai e também confeccionava seus próprios crochês, que oferecia no comércio local, ajudando no sustento da família.

Florinda formou-se no magistério e dedicou-se a dar aulas para crianças e adultos. Ela amava lecionar e sentia-se realizada por contribuir para a transformação de realidades através da educação. Sempre engajada em causas sociais pela igreja local, Florinda era catequista e participava ativamente de projetos comunitários. Como catequista, transmitia seus valores e ensinamentos com dedicação, tocando a vida de muitas pessoas. Seu compromisso com a educação e com causas sociais era movido pelo desejo de fazer a diferença, seja nas salas de aula ou na comunidade, ajudando a construir um futuro melhor para todos ao seu redor. Através de seu trabalho e fé, Florinda tornou-se uma referência de amor ao próximo e de esperança para aqueles que buscavam novas oportunidades na vida.

Em Louveira, atuou no comércio local, sempre buscando crescer, aprender e se aprimorar. Criando fortes raízes na cidade, casou-se e teve uma filha. Com o tempo, Florinda passou a se envolver ainda mais na comunidade, através da Igreja Católica, sempre disposta a contribuir com o desenvolvimento local. Seu espírito empreendedor e dedicação à educação fizeram com que ela se tornasse uma figura querida e respeitada na cidade.

Com esforço e dedicação, conquistou uma vaga em um concurso público da Prefeitura Municipal de Louveira como monitora de ensino básico. Florinda acreditava genuinamente que a educação era a chave para a transformação. Assim, começou seu trabalho na Escola Pedi Micheletto, onde conheceu a educação inclusiva e se apaixonou pela causa. Em pouco tempo, tornou-se uma referência para a comunidade. Além de seu trabalho como monitora de ensino, Florinda continuou participando ativamente de iniciativas voltadas à melhoria da qualidade de vida na cidade. Ela era conhecida por estar sempre disponível para apoiar quem precisasse, tanto em causas sociais quanto no cotidiano de sua comunidade. Seu exemplo de determinação e resiliência inspirava muitos, e seu legado permanece vivo, refletido nas ações daqueles que tiveram o privilégio de cruzar seu caminho.

Sua paixão pelo ensino a levou a implementar projetos que melhoraram a qualidade da educação no município, impactando a vida de muitas crianças e suas famílias. Com o tempo, Florinda não apenas construiu uma carreira, mas também um legado de amor, esperança e superação. Sua história é um testemunho de que, com coragem e trabalho duro, é possível transformar sonhos em realidade e construir um futuro melhor para as próximas gerações. Em junho de 2013, Florinda faleceu na cidade de Louveira, onde construiu sua vida e à qual dedicou tanto amor e empenho.

Sua partida deixou um vazio profundo em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la, mas seu legado permaneceu vivo. As sementes que plantou por meio da educação, das causas sociais e de seu trabalho na comunidade continuam a florescer em cada criança que ensinou, em cada pessoa que ajudou e em cada projeto que apoiou.

Mesmo após sua partida, o impacto de suas ações e de seu carinho pela cidade nunca foi esquecido. Louveira a recorda com gratidão e saudade, e sua história é contada como um exemplo de coragem, determinação e amor ao próximo. Florinda não foi apenas uma educadora ou uma cidadã engajada, mas uma inspiração para muitos, mostrando que, com dedicação e generosidade, é possível mudar vidas e deixar um mundo melhor para as futuras gerações.

Florinda será sempre lembrada por sua força e pelo compromisso inabalável com aqueles que mais precisavam, deixando um legado de transformação e esperança que continua a inspirar.


BIOGRAFIA DE ANTÔNIO CARNEIRO ALCÂNTARA

Antônio Carneiro Alcântara nasceu em Iguatu, Ceará, filho de Francisco Bastos de Alcântara e Maria Zeneide Carneiro de Oliveira. Aos 6 anos, mudou-se para Ivaiporã, Paraná, onde cresceu e construiu sua vida. Em Ivaiporã, casou-se com Irene Borges de Alcântara, e juntos formaram uma família amorosa com três filhos: Sandra, Zeneide e Márcio.

Antônio também teve a alegria de ser avô de três netos — Pamela, Caroline e Davi — e bisavô de Antonella, nome dado em sua homenagem.

Em 1995, Antônio transferiu-se para Louveira, São Paulo, onde trabalhou por muitos anos nas áreas de construção civil e comércio. Conhecido carinhosamente como "Paraná", ele era uma figura muito querida, tanto por sua família quanto pela comunidade local. Sua dedicação ao trabalho, aliada à sua bondade e generosidade, marcou sua trajetória, tornando-o um exemplo de homem e trabalhador admirado por todos.

Antônio Carneiro de Alcântara faleceu em 2020, deixando um legado de amor, carinho e dedicação para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Seu espírito e suas contribuições continuam a inspirar aqueles que o lembram com saudade e gratidão.


BIOGRAFIA DE LAZARA NOGUEIRA MAIA MOREIRA

Lazara Nogueira Maia Moreira, foi uma brasileira admirável que se destacou por sua força e dedicação à comunidade. Casada, Lazara se mudou para Louveira em 1978, após a morte de sua mãe, e decidiu não retornar à cidade natal. Com a herança recebida, adquiriu um terreno no bairro Santo Antônio. Naquela época, Louveira contava com pouco mais de 1.000 habitantes, e a região era predominantemente voltada para a plantação de uvas. Lazara e sua família compraram um quarteirão na esquina da Rua Antônio Montelatto com a Rua Luiz Scarance, que dava para a Rua das Acácias.

A vida em Louveira foi marcada por desafios e conquistas. Seu pai, José Moreira Filho, conseguiu emprego na prefeitura como terceirizado em obras, enquanto sua mãe trabalhou até 1985, quando engravidou do caçula, que infelizmente veio a falecer por pneumonia em decorrência da COVID-19. Durante sua trajetória profissional, Lazara trabalhou no barracão do Carbonari, embalando morangos, e também ajudou na embalagem de maçãs com Binho. Antes de engravidar do caçula, foi funcionária no Espetinho Mimo, em Vinhedo, mas, após essa fase, não precisou mais trabalhar.

Lazara era uma pessoa extremamente solidária e engajada na comunidade. Ela trabalhava na prefeitura, onde ajudava no corte de costura e bordado. Ao longo dos anos, Lazara organizou festinhas para as crianças e comemorava o dia da Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, sempre com muito carinho. Ela arrecadava sucos naturais dos Demarck e do Carbonari e organizava prendas para as festas na Rua Antônio Montelatto, junto com Luiz Scarance.

Conhecida por sua generosidade e amor ao próximo, Lazara foi uma verdadeira guerreira, sempre ajudando a comunidade ao seu redor. Ela continuou a realizar as festinhas até sua morte, em 2016, deixando um legado de amor, união e solidariedade que permanece vivo na memória de todos que a conheceram.


BIOGRAFIA DE HYGINO STECK

Hygino Steck nasceu no dia 15 de maio de 1929, no bairro Traviú, na cidade de Jundiaí. Filhos de Ricardo Steck e Ana Regina Bevilacqua Steck, Hygino mudou-se para Louveira aos 3 anos de idade. Casou-se com Maria Aparecida Argentieri Steck e se tornou um pai amoroso de cinco filhos e avô carinhoso de dez netos. Faleceu em 26 de dezembro de 2015, deixando um legado de dedicação e amor à sua família e à comunidade.

Ao longo de seus 86 anos de vida, Hygino se destacou por seu comprometimento com a melhoria da comunidade louveirense. Ele valorizava o trabalho em equipe e sempre buscou realizar projetos colaborativos em prol da cidade que amava.

Com apenas 20 anos, Hygino foi um dos idealizadores e fundadores do Clube Atlético Bandeirantes, em 1º de setembro de 1949. Convencendo seu pai e três tios a venderem um terreno, ele e um grupo de amigos construíram o clube, que se tornou um espaço para grandes jogos de futebol amador, festas, bailes e quermesses. O objetivo era arrecadar dinheiro para pagar o terreno e oferecer diversas opções de esporte e lazer para a cidade. O time de futebol chegou a integrar a federação paulista de futebol, onde Hygino atuava como goleiro, e em sua estreia, venceram por 7 a 0.

Hygino também foi um dos organizadores da Primeira Festa da Uva de Louveira, realizada em 1956, com o intuito de arrecadar fundos para beneficiar a cidade. A festa passou a ser organizada pela prefeitura a partir de 1965. Além disso, ele ajudou a organizar a Primeira Festa do Frango em Louveira, que ocorreu em agosto de 1969.

Seu envolvimento com a comunidade não se limitou a eventos festivos; Hygino trabalhou ativamente com o Instituto Agronômico de Campinas para o desenvolvimento de experimentos agrícolas que beneficiassem a região. Em 1964, foi um dos apoiadores da emancipação de Louveira, colaborando com seu pai Ricardo Steck e outros colegas.

Em 1967, Hygino foi um dos fundadores da CTB (Companhia Telefônica Brasileira) em Louveira (Louveira/Vinhedo), onde atuou como diretor, trazendo inovação à comunicação na cidade ao possibilitar o telefone em residências.

Com um espírito empreendedor, Hygino Steck atuou em diversos setores, incluindo a indústria têxtil e a agroindústria. Em 1976, foi um dos fundadores do Hospital Irmandade Santa Casa de Louveira, onde começou como segundo tesoureiro e se tornou um "irmão efetivo", permanecendo nesse papel até seu falecimento em 2015.

Hygino Steck deixou uma marca indelével na história de Louveira, sendo lembrado por sua dedicação à família, à comunidade e pelo seu espírito inovador e empreendedor.


BIOGRAFIA DE JOSÉ NELSON BONETTO

José Nelson Bonetto, carinhosamente conhecido como Peninha, nasceu em 6 de maio de 1949, na cidade de Louveira, São Paulo. Filho de Pedro Bonetto e Assunta Omizzolo Bonetto.

José Nelson era descendente de imigrantes italianos que viveram por muitos anos no bairro da Abadia, antes de se mudarem para a Vila Pasti, área urbana do município.

Casou-se com Áurea de Fátima dos Santos, e juntos tiveram dois filhos: José Nelson Bonetto Filho e Mariana Bonetto. Desde jovem, Peninha tinha uma verdadeira paixão pelo futebol, sendo um torcedor fervoroso do Palmeiras. Ele jogava futebol nos campos de Louveira, destacando-se em equipes locais, como o Clube Atlético Bandeirantes, Frango Soberbo, Caldana Avicultura Limitada e, por fim, na Avícola Paulista, onde se aposentou.

Além de seu amor pelo esporte, José Nelson era uma pessoa profundamente religiosa, sendo um católico fervoroso. Ele colaborou significativamente com a comunidade da Igreja Sagrado Coração de Jesus, onde seu comprometimento e devoção eram amplamente reconhecidos.

José Nelson Bonetto faleceu em 26 de setembro de 2018, deixando um legado de amor e dedicação à sua família, amigos e à comunidade. Ele era muito querido por todos que o conheciam, sempre mantendo relações harmoniosas com as pessoas ao seu redor. Sua memória permanece viva entre aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo, em especial por sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus e por sua paixão pelo futebol.


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